UUID copiado com sucesso!

Gerador de UUID (Identificador Único Universal)

A ferramenta Gerador de UUID da DokeHost cria instantaneamente identificadores únicos em vários formatos e versões. Ideal para desenvolvimento de software, bancos de dados e sistemas distribuídos! 🔑
Versão do UUID:
Namespaces padrão: DNS, URL, OID, X500
(máximo 1000)
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O que é um UUID?

UUID (Universally Unique Identifier) ou GUID (Globally Unique Identifier) é um padrão de identificação composto por 128 bits projetado para gerar identificadores com baixíssima probabilidade de colisão quando gerados corretamente.

Cada UUID é tipicamente representado como 32 caracteres hexadecimais, exibidos em cinco grupos separados por hífens, no formato 8-4-4-4-12, totalizando 36 caracteres (incluindo os hífens).

A chance de gerar dois UUIDs idênticos é tão pequena que é considerada negligenciável para a maioria das aplicações práticas - aproximadamente 1 em 2^128.

Único
Aleatório
Distribuído
Padronizado

Versões de UUID

Existem diferentes versões de UUID, cada uma com seu próprio método de geração e casos de uso específicos.
UUID Versão 1
Baseado no tempo e endereço MAC. Inclui timestamp com precisão de 100ns e identificador único de hardware.
UUID Versão 2
Baseado em DCE Security, similar ao v1, mas inclui identificadores de domínio e usuário. Raramente usado.
UUID Versão 3
Derivado do namespace e nome usando hash MD5. Produz sempre o mesmo resultado para o mesmo nome dentro do mesmo namespace.
UUID Versão 4
Gerado usando números aleatórios ou pseudoaleatórios. A versão mais comum e amplamente utilizada.
UUID Versão 5
Similar ao v3, mas usa SHA-1 em vez de MD5. Oferece melhor resistência a colisões e segurança em relação ao v3.
UUID Versão 6-8
Variantes mais recentes, incluindo UUID ordenáveis por tempo (v6), baseados em números sequenciais (v7), e personalizados (v8).

Casos de Uso para UUIDs

  • Chaves primárias de banco de dados: Especialmente útil em sistemas distribuídos onde a geração centralizada de IDs seria um gargalo.
  • Identificadores de sessão: Para rastrear sessões de usuários em aplicações web.
  • Identificadores de transação: Em sistemas financeiros ou de processamento de transações.
  • Rastreamento de entidades: Em sistemas que precisam identificar objetos de forma única sem coordenação centralizada.
  • URLs curtos: Como base para gerar URLs encurtados ou tokens temporários.

Dica: Para sistemas que precisam de IDs ordenados cronologicamente, considere UUIDs versão 1 ou 6, ou use técnicas como ULID (Universally Unique Lexicographically Sortable Identifier).

Perguntas Frequentes

A escolha da versão de UUID depende do seu caso de uso específico:

  • UUID v4 (aleatório): Melhor opção para a maioria dos casos. Simples, sem problemas de privacidade e extremamente improvável de colidir. Use quando precisar de identificadores únicos para qualquer propósito geral.
  • UUID v1 (baseado em tempo): Útil quando você precisa de IDs ordenáveis cronologicamente ou quer garantir a unicidade tanto no tempo quanto no espaço. No entanto, expõe o endereço MAC, o que pode ser uma preocupação de privacidade.
  • UUID v5 (namespace + nome com SHA-1): Ideal quando você precisa gerar sempre o mesmo UUID para o mesmo objeto/recurso, independentemente de quando ou onde é gerado. Útil para identificar recursos de forma determinística.

Para a maioria das aplicações modernas, a versão 4 (aleatória) é a recomendada por sua simplicidade, ausência de problemas de privacidade e distribuição uniforme.

Sim, UUIDs são geralmente seguros para uso em URLs e APIs por vários motivos:

  • Imprevisibilidade: UUIDs v4 aleatórios são praticamente impossíveis de adivinhar, oferecendo uma camada de segurança contra tentativas de enumeração.
  • Sem informações sensíveis: Ao contrário de IDs sequenciais, UUIDs não revelam o tamanho da sua base de dados ou padrões de uso.
  • Compatibilidade: UUIDs são seguros para uso em URLs pois contêm apenas caracteres hexadecimais e hífens.

No entanto, existem algumas considerações:

  • UUIDs são longos (36 caracteres com hífens), o que pode ser ineficiente para alguns casos de uso.
  • UUID v1 pode revelar informações de hardware (MAC address) e timestamp, o que pode ser uma preocupação de privacidade.
  • Para recursos realmente sensíveis, você pode querer implementar uma camada adicional de autorização, independentemente do tipo de identificador usado.

Para APIs RESTful e URLs públicas, UUIDs v4 são geralmente uma escolha excelente por seu equilíbrio entre segurança e praticidade.

UUID (Universally Unique Identifier) e GUID (Globally Unique Identifier) são essencialmente a mesma coisa com nomes diferentes:

  • UUID é o termo padrão definido pela RFC 4122 e usado na maioria das plataformas e linguagens de programação.
  • GUID é o termo utilizado principalmente pela Microsoft e em tecnologias relacionadas, como .NET, COM e SQL Server.

Tecnicamente, ambos se referem ao mesmo conceito: um identificador de 128 bits projetado para ter baixíssima probabilidade de colisão. A estrutura, formato e algoritmos são idênticos.

Algumas diferenças sutis na implementação podem existir:

  • Em alguns contextos Microsoft, GUIDs podem ser armazenados com os bytes em uma ordem ligeiramente diferente (ordem little-endian vs big-endian).
  • Certas APIs específicas da Microsoft podem ter comportamentos ou formatos de exibição particulares para GUIDs.

Na prática, você pode usar os termos de forma intercambiável, e sistemas que utilizam UUIDs e GUIDs conseguem interoperar sem problemas na maioria dos casos.

Apesar de suas vantagens, UUIDs têm algumas desvantagens a considerar:

  • Tamanho: Com 128 bits (16 bytes) ou 36 caracteres em formato de texto, UUIDs são significativamente maiores que inteiros sequenciais, resultando em:
    • Maior consumo de espaço em banco de dados
    • Índices maiores e potencialmente mais lentos
    • Maior volume de dados transferidos pela rede
  • Não são sequenciais: UUIDs aleatórios (v4) não mantêm ordem, o que pode:
    • Causar fragmentação em bancos de dados quando usados como chaves primárias
    • Tornar os índices menos eficientes em alguns sistemas de banco de dados
    • Dificultar a depuração e análise visual por humanos
  • Ausência de significado: Ao contrário de IDs sequenciais, UUIDs não indicam a ordem de criação ou quantidade de registros, dificultando algumas análises.
  • Complexidade adicional: Implementar, manipular e validar UUIDs requer mais código que simples incrementos numéricos.

Para mitigar algumas dessas desvantagens, considere:

  • Usar UUIDs v1 ou v7 (ordenáveis por tempo) quando a sequencialidade é importante
  • Armazenar UUIDs em formato binário em vez de texto quando possível
  • Para interfaces com usuário, considerar IDs mais curtos ou "slugs" amigáveis

A probabilidade de uma colisão de UUID é extraordinariamente baixa, graças à sua estrutura de 128 bits, oferecendo 2^128 (aproximadamente 3,4 × 10^38) possibilidades únicas.

Para contextualizar esta probabilidade com UUIDs v4 (aleatórios):

  • Problema do aniversário: Você precisaria gerar cerca de 2,71 quintilhões de UUIDs para ter 50% de chance de uma colisão.
  • Em escala: Se gerasse 1 bilhão de UUIDs por segundo, levaria mais de 85 anos para atingir uma probabilidade de colisão de apenas 1 em 1 bilhão.
  • Comparação cósmica: Há mais UUIDs possíveis que estrelas estimadas no universo observável.

No entanto, esta baixa probabilidade assume:

  • Implementações corretas do algoritmo de geração
  • Fonte de aleatoriedade adequada para UUIDs v4
  • Informações corretas de hardware/tempo para UUIDs v1

Na prática, para praticamente qualquer aplicação do mundo real, a probabilidade de colisão é tão baixa que pode ser considerada impossível quando implementada corretamente. Por isso UUIDs são amplamente utilizados em sistemas distribuídos onde não há coordenação central para geração de IDs.